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HISTÓRICO DO GRUPO

Na rua desde 2011 o Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis lança mão da figura picaresca do malandro para subverter a lógica do seu tempo. Dentro dessa poética e estética o coletivo a partir do espetáculo “Boteco Do Seu Noel” tem rodado praças, espaços culturais, festivais e ruas do Ceará. No ano de 2013 o trabalho investigativo do coletivo dentro de um pensamento picaresco em contra ponto à dureza dos dias atuais resolve montar a performance-instalação

“EUQUENÃOMESENTONOTRONODEUMAPARTAMENTOCOMABOCAESCANCARADACHEIADEDENTESESPERANDOAMORTECHEGAR OU PORQUELONGEDASCERCASEMBANDEIRADASQUESEPARAMQUINTAISNOCUMECALMODOMEUOLHOQUEVEASSENTAASOMBRASONORADEUMDISCOVOADOR OU ISSO NÃO É VENDÁVEL” a performance foi provocada a partir de uma vivência prática sobre a desobediência civil nas músicas de Raul Seixas. O coletivo contou com a parceria de mais dois artistas: Emol e Carmem De Lazari.

Na busca por uma estética carnavalesca, encontrando o carnaval, suas figuras e sua potência agregadora o coletivo experimenta, no bairro da Piedade em Fortaleza – Ceará, “A picardia” uma ação pré-carnavalesca reinstaurando o sentido do carnaval popular no bairro, contando também com a parceria de bandas e artistas da região.

Os pícaros incorrigíveis desde 2015 também realizam o projeto “Bloco De Cara Não Dá”, o evento bimestral acontece na Praça dos Leões e objetiva, acima de tudo, o encontro do cidadão com o espaço público. Misturando teatro, música e outras linguagens.

Em setembro de 2016 o Coletivo estreou o espetáculo “Devorando Heróis – A tragédia segundo os Pícaros” a partir das tragédias gregas “Ájax” de Sófocles e “Prometeu acorrentado” de Ésquilo com direção de Murillo Ramos e desde então circula por praças, ruas e espaços alternativos.

Em 2017 o grupo além de circular com o repertório por diversos centros culturais, ruas e praças do ceará também participou do “I SeminárioArtes Da Cena – Criação, pesquisa e ensino” na mesa: “Coletivos teatrais e suas sedes de trabalho: Potências de formação, pesquisa, criação e mediação” , fez leituras dramatizadas do texto “Devorando Heróis – A Tragédia Segundo Os Pícaros”, a performance “De Cara Não Dá – Piscinão SIM!” e produziu 3 edições da festa temática “Picaro Rollidey Pícaro”.

No ano de 2018 fez diversas apresentações do repertório, ganhaou o prêmio de melhor marchinha e melhor intérprete no Festival De Marchinhas Lauro Maia com o “Frevo Do Furico”, composição de Beto Menêis. E no ano de 2019 o Coletivo iniciou as primeiras leituras e experimentos a partir de  " A Gaivota" e da obra de Anton Tchekhov, processo criativo que segue até os dias de hoje.

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